Quero estar contigo num momento chamado "SEMPRE".

Este blog é feito por um jovem apaixonado para a sua mais-que-tudo. Ele ama essa jovem como nunca amou ninguém e vai tentar projectar esse amor neste blog com poemas, músicas, textos, imagens,... Espero que gostem mas especialmente espero que TU gostes. Já agora a minha paixão chama-se Débora e eu amo-a imenso.

domingo, setembro 10, 2006

Rídiculo é não amar...

Sentado em frente ao meu computador, eu tentava sucumbir as saudades que eu nutro por ti. Fazia as mais varíadissimas coisas para me tentar abstrair do teu ser, mas o que é certo é que não estava a conseguir. Tu não me saias da cabeça. Foi então que cai em mim e vi que não podia negar o que estava a sentir. Resolvi desligar o computador, e virar-me para a janela para vislumbrar o que se passava no mundo exterior. Mas a persiana estava fechada e eu num gesto abrupto abria-a, foi um abrir repentino. Era como se tivesse a ficar sem ar e precisasse incessantemente de ver o que se passava ao meu redor. No momento em que abri senti um misto de sensações. A sensação de liberdade e ao mesmo tempo de angústia. A paisagem que eu estava a ver era magnífica, os raios do Sol incidiam verticalmente sobre as folhas das árvores, que por estarmos na Primavera estavam no seu esplendor. O som também era magnífico, os pássaros que andavam lá no alto chilreavam de um forma ternurenta e melodiosa. A única coisa que queria era ter-te ao meu lado, porque apesar da paisagem ser magnífica faltava-me algo. E esse algo eras tu.
Foi então que repentinamente resolvi me levantar da cadeira, e ir ao teu encontro. Precisava de estar contigo. Fui calçar-me, mas demorei mais tempo a calçar-me do que era previsto, pois a excitação que invadia o meu corpo descontrolava-me. Cumprida a tarefa, fui buscar as chaves da mota. Elas estavam impávidas e serenas em cima da mesa da cozinha, mesa essa que estava gasta pelo tempo. Num gesto rápido e simples, peguei nas chaves abri a porta e desci as escadas do prédio, o mais rápido possível. Coloquei-me em cima da mota e com um movimento liguei-a, e comecei a andar. Estava a andar no limite. As ruas passavam em “V” á minha frente. Se aparecesse algum elemento policial, era apanhado e o nosso encontro tinha de ser adiado. Mas o destino parece que nos queria ver juntos. Não apareceu nem um elemento policial, e para ajudar não houve um semáforo que tivesse vermelho. Os semáforos reluziam á minha passagem e reflectiam aquele verde cintilante, que me dizia para eu me despachar.
Por fim cheguei a tua casa. Estava com a respiração ofegante, sai da mota e fui tocar á tua campainha. Tu vieste-me abrir a porta. Apesar de eu sentir que estavas feliz por dentro, por fora não o querias demonstrar. Mas eu não me preocupei, dei-te um abraço ternuroso, e tu lá acabaste por aflorar que sentias. Estivemos abraçados durante algum tempo, cada vez com mais ternura e entusiasmo. Afastei-me um bocado e olhei-te olhos nos olhos, porque queria ver o que sentias. Os meus olhos reluziam, afinal de contas estava com a pessoa que amava e pela primeira vez senti que ela nutria o mesmo sentimento. Por dentro estava radiante e só me apetecia gritar, para toda a gente ouvir que a pessoa que eu amo também me ama. Mas os nossos olhos continuavam a vislumbrar-se uns aos outros. Parece que estavam a ter uma longa e efusiva conversa, pelo menos era essa a sensação que davam pois eles reluziam de uma maneira incrível. Foi então que os dois ao mesmo tempo tivemos o mesmo instinto. Beijámo-nos intensamente como se aquele fosse o último beijo que fossemos dar na nossa vida. Foi um beijo tão intenso e apaixonado, que foi como se uma nova alma tinha nascido em cada um de nós. Mas na verdade não foram almas que nasceram, mas sim duas almas que se fundiram e passaram a ser só uma. O beijo continuou intenso apesar de o tempo avançar, o sentimento que era dado àquele toque de lábios não se extinguia, aliás era cada vez era maior.
Mas tu voltaste a cair em ti, e pensaste no ridículo que estavas a ser e acabaste por te afastares. Eu ao ver que te afastaste cai no real, e vi que quando pensei que tu me amavas, não passava de ilusão do momento. E a tristeza começou a invadir o meu corpo. Apesar de já estar habituado a estas constantes mudanças de atitude da tua parte custavam-me suportar. As atitudes de desinteresse magoavam-me muito. Pois eu queria que a nossa relação fosse uma utopia, não uma verdadeira utopia porque isso também é cair na monotonia, mas ao menos que fosse um amor em plenitude. Eram estas reacções da tua parte que me custavam porque eu via que tu não me amavas. Apesar de o saber, quando vivia isso era doloroso. Ao mínimo sinal de desinteresse eu sentia. Pensava muitas vezes porque é que temos sentimentos, mas se nós não os tivéssemos, eu também não sentia o amor. O amor é uma rosa, por muito bonita que seja também tem espinhos e estes espinhos por vezes picam. E lá voltava eu ao meu estado de melancolia e tristeza.
Tu entraste para tua casa e mandaste-me entrar, mas fizeste de conta que eu não estava lá. E não percebeste o porquê de eu ter ficado tão calado, ou se calhar até percebeste mas querias dar a entender que não tinhas feito nada de mal. E se calhar até não fizeste, mas quem ama sente as coisas a triplicar. Eu fiquei calado um bocado á espera que dissesses algo, mas como das outras vezes, nada disseste. Começas-te a fazer as tuas coisas, sem me dares a mínima atenção. Sentia-me um estranho, pois estava numa casa que não era a minha e parecia que nem querias que eu lá estivesse, ou melhor, não te importavas se lá estava ou não. Eu não aguentava, apesar de teres sido tu afastares-te, meti o meu orgulho de fora (quem ama não tem orgulho) e lá fui eu ter contigo, tal e qual como cachorrinho. Tu ao início estavas a fazer-te de rígida mas acabaste por ceder, e beijaste-me intensamente.
Eu disse-te que tinha uma surpresa para ti e que tinhas de me seguir. Ao início ficaste um bocado apreensiva, e começaste a pensar se ao aceitares a minha proposta não era dar parte fraca, mas acabaste por ceder. Saímos de tua casa e eu disse para subires para a moto. Notava-se no teu rosto que não estavas a gostar muito da ideia de eu estar a controlar o que se estava a passar, mas por outro lado também estavas com curiosidade. Dei-te um beijo e logo de seguida estendi-te o capacete. Colocámos os dois o capacete e subimos para cima da moto. Agarraste-me, e lá partimos.
Á medida que estávamos a andar, de vez em quando agarravas-me com mais fulgor, esse teu abraço dizia-me que estavas feliz de estares ali comigo, o que me deixou radiante. Por fim chegámos ao destino. Desci da mota e tu permaneceste imóvel e na expectativa de eu te estender o braço, para aí sim tu desceres de uma forma leve e triunfal, mas eu (um homem amargurado com as constantes investidas de desprezo que por vezes sou alvo), surpreendi-te com um "pegar ao colo", mas não era um "pegar ao colo" qualquer era o meu "pegar ao colo"......e lá estás tu no meu colo ternuroso e aconchegante, pensado como era bom que o tempo parasse e ficássemos ali para sempre, mas apesar do meu incessante querer ficar ali imóvel e estático, tínhamos de prosseguir a nossa longa e tenebrosa caminhada até a areia (daquela praia deserta e esquecida no tempo, o tempo naquela praia parece que nunca tinha andado estava tudo igual como há 100 anos atrás).
Eu prossegui, comecei lentamente a avançar um pé de cada vez em direcção aquele solo vivido e húmido onde cada grão de areia tinha uma história. Cada vez te aconchegava mais e tu continuavas serena mas com uma alegria estampada no rosto, e lá fui eu contigo ao colo, e por fim chegámos à tão badalada areia. O cintilar das ondas faziam com que aquele ambiente fosse perfeito.
Pousei-te ao de leve naquela areia, para sentires a experiência que ela nos transmitia, mas tu continuavas em êxtase, eu com um gesto repentino, mas cauteloso abri o fecho da minha mochila e de lá retirei uma toalha com rendas e folhos à volta, com um gesto estendi-a, e a toalha parece que sabia o que tinha de fazer, estendeu-se em todas as direcções sem deixar um único vinco e ruga. Tu ficaste completamente espantada, porque tu com aquele entusiasmo todo, nem tinha notado que eu tinha trazido uma mochila. Ficaste imóvel a ver o que eu fazia a seguir. Eu comecei a tirar as mais varíadissimas coisas da mochila, até que por fim naquela toalha esticada e limpa, estava um verdadeiro banquete. Tu não sabias o que dizer por um lado estavas maravilhada, mas por outro não querias dar ar de quem se “estava a babar” por aquele momento. Trataste logo de te recompor, e com um ar de que eu tinha feito a coisa mais natural do mundo perguntaste-me se eu tinha me esquecido de alguma coisa. Eu disse-te que não, e tu sentaste-te na toalha e ficas-te a contemplar o mar. A desilusão estava a invadir o meu corpo, porque apesar de eu pensar ter sido muito romântico contigo, tu não demonstravas que estavas a gostar de estar ali comigo. A minha desilusão acentuo-se mais quando eu me sentei e me encostei ao teu regaço, e tu não me deste qualquer carinho. Levantas-te de repente e disses-te que ias á beira mar, fumar um cigarro. Foi o descalabro, tentei fazer o melhor que pude e tu não ligavas nenhuma ao que eu fiz.
Encostei-me para trás e fiquei petrificado a olhar para o céu. Se fosse em qualquer circunstância normal ficava ali a admirar o esplendor do céu, que estava de uma cor azul viva. Mas naquela altura não me interessava a cor do céu, mas sim tu. Aquele ambiente era fantástico, sozinhos numa praia deserta, com um Sol magnífico e aquele cheiro a maresia a invadir-nos as narinas. Mas apesar de tudo fantástico, faltavas-me tu. Queria contemplar aquele clima magnífico, mas queria-o fazer contigo.
O que eu pagava para estar agarrado a ti, e tu a dares-me carícias e a desfrutar-mos os dois, aquele ambiente que parecia que tinha saído de um conto de fadas. Mas apesar de eu estar a ter estes bons presságios a verdade é que tu não lá estavas. Estavas á beira-mar, em pé e estática, a fumar o teu cigarro muito lentamente, parecia que estavas a fazer de propósito, não querias vir ter comigo. Sentia-me um verdadeiro farrapo, fartava-me de pensar e chegava á mesma conclusão, o amor que sinto por ti não merecia ter só uma direcção, também devia de reflectir em mim. Tentava a todo custo controlar o que sinto, mas a verdade é que não conseguia, para mim tu és única e não queria me separar de ti nunca. À medida que vou pensando em NÓS, os meus olhos começam a ficar brilhantes e as lágrimas a quererem me correr pelo rosto. Numa situação normal tinha limpo logo, para não me estar a fazer de fraco, mas naquela altura não me importei porque apenas tu é que me interessavas. Cada momento que passava eu estava a ficar mais angustiado e triste. Passado um bocado comecei a ouvir alguém a correr. Por instinto levantei-me, pensava que alguém estava a ir ao teu encontro, a querer-te fazer mal, mas para o meu espanto eras tu que estavas a correr e na minha direcção. Eu não sabia o que se passava, estava a achar aquilo tudo muito estranho. Quando chegaste ao pé de mim, abraçaste-me intensamente e começaste a dizer que me amavas. O teu abraço era vigoroso e sentido. Comecei a ficar radiante e não estava a acreditar que aquilo estava a acontecer. A pessoa que eu amava também me ama. Mas passado um bocado caí em mim, e apesar de nunca te ter deixado de te abraçar, comecei a pensar que aquilo podia ser mais um momento, que passado um bocado ia voltar tudo á mesma. Tu largaste-me de repente, e comecei a perceber que se calhar eu tinha razão tu não me amavas verdadeiramente, mas sim que tinhas sentido um ataque de paixão, que estava outra vez a desvanecer. Mas para meu espanto e ao mesmo tempo minha alegria, tu começas-te a fazer uma coisa ridícula, mas que ao mesmo tempo eu estava adorar e a minha felicidade estava por momentos a sentir-se utópica. Começaste a gritar bem alto que me amavas e eu era a pessoa que te fazia feliz. Eu estava completamente em êxtase nunca tinhas feito tal coisa. Apesar de dizeres que me adoravas, nunca deste parte fraca nem nunca foste ridícula. E comecei a aperceber-me que se calhar agora quando me estavas a dizer que me amavas estavas a ser sincera, porque não te importaste em nada com o que eu estava a pensar só querias que toda a gente soubesse que me amavas. Não fiquei parado muito tempo, fui logo te abraçar e por instinto começamo-nos a beijar. Mas não foi um beijo qualquer foi um beijo apaixonado. Num gesto repentino peguei-te ao colo e estendi-te ao longo da toalha. Nunca mais nos largámos e a excitação começou a sair pelos nossos poros. Mas desta vez eu estava decidido a ser eu quem tomava as decisões, e tu pela primeira vez parecia que não estavas a importar em nada. Arredei as coisas do “nosso banquete” para um extremo da toalha, e beijamo-nos e eu comecei a percorrer e a delinear o teu corpo com as minhas mão. À medida que a intensidade do nosso beijo aumentava eu não resistia e apalpava-te, meti as mãos por dentro das tuas calças e comecei-te a apalpar com uma maior intensidade. Notava-se que a excitação estava a apoderar-se de nós. Fui ter ao encontro da tua orelha e comecei a trinca-la. A tua respiração começou a ficar acelerada e começaste-me a apalpar. Apalpavam-nos mutuamente e cada vez com mais intensidade, e eu ia-te trincando a orelha. Tu comprimias o meu corpo contra o teu, e a excitação começou-se a apoderar do meu pénis. Não podíamos parar agora, a excitação estava a atingir níveis que nunca atingiu entre nós. Passei para a outra orelha e tu estremeceste um bocado e cravas-te as unhas nas minhas costas. Por mais estranho que pareça eu estava a adorar aquele misto de excitação e dor. Com a excitação a aumentar cada vez mais, começámo-nos a despir. Tirei a tua camisola rapidamente e tu fizeste o mesmo, estávamos com o mesmo pensamento, tínhamos receio de isto tudo acabar. Desapertei-te o fecho das calças e a minha mão entrou em contacto com a tua vagina que estremeceu. Tiraste-me as calças e estávamos ali um diante do outro só com roupa interior. Eu não aguentava com a excitação e em segundos tirei-te a tua lingirie e tu fizeste-me o mesmo. Colámos os nossos corpos, pele com pele. Com os nossos corpos desnudos e quentes a roçarem um no outro fez com que ambos estivéssemos a entrar num transe. Naquele momento só existíamos nós. Comecei-te a beijar a testa e fui descendo lentamente, num gesto de instinto comecei a acariciar a tua vagina com os dedos e começaste a gemer. À medida que ia acariciando-a ia descendo os meus lábios pelo teu corpo. Passando outra vez pelas orelhas, boca e quando cheguei aos mamilos e lambi-os deste um gemido. Começou a ficar húmida á medida que o tempo passava. A excitação já me invadia o corpo. Abri-te as coxas e mergulhei a língua entre as tuas pernas. Estava húmida á medida que ia lambendo soltavas gemidos e agarravas-me com força no cabelo. Com uma mão empurravas-me mais para dentro, á medida que ia lambendo ia penetrando com os dedos. Quando a minha língua passava pelo teu clitóris ias soltando longos gemidos e cada vez me empurravas com mais força. Foi nesse momento que resolvi-te penetrar. Lentamente comecei-te a penetrar e os gemidos eram cada vez mais intensos. Eu suava e tinha uma excitação enorme. Penetrava-te cada vez com mais intensidade e tu cravavas-me as tuas unhas. Os dois gemíamos como loucos, sentia-te cada vez mais húmida. A penetração e os gemidos eram intensos, até que por fim atingimos ao mesmo tempo o orgasmo. Quando o atingimos largámos um longo gemido. Sem retirar o meu pénis de dentro da tua vagina húmida, começámo-nos a abraçar. Tinha sido um momento mágico.
A partir deste momento soube que eu e tu iamos ser NÓS.

1 Comentários:

  • Às domingo, setembro 10, 2006 , Anonymous Anónimo disse...

    que bom reler esta historia elaborada pelo meu jose sparks!

    e claro que considero isto um post...como poderia achar que algo tao importante como "ridiculo e nao amar" nao seria um post?!

    foi, entre tantas, uma coisa maravilhosa que fizes-te...devias ser escritor:P

    OBRIGADA por tudo o que es e me fazes sentir...Amo-te muito muito muito meu pequeno gigante...

    beijos da tua borboleta...

     

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